Quarta-feira, 01 de outubro de 2014
Atualizado Quarta-feira, 01 de outubro de 2014 �s 12:45:14
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Not�cias
Em debate na RBS TV, Sartori apresenta propostas sem cair em provocações
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O candidato rechaçou especulações em torno de privatizações de órgãos públicos |
Propositivo e categórico, sem entrar em provocações ou polemizar com abordagens que não acrescentam para soluções ao Estado, o candidato José Ivo Sartori pela coligação “O Novo Caminho para o Rio Grande” (PMDB, PSB, PSD, PPS, PHS, PSDC, PSL e PT do B) demonstrou confiança e objetividade durante o último debate entre seis postulantes a governador do Rio Grande do Sul, promovido pela RBS TV nessa terça-feira, 30, à noite. Por cerca de duas horas, o programa, dividido em quatro blocos, levantou questionamentos sobre educação, segurança, infraestrutura e, claro, o crescente endividamento gaúcho.
Sartori rechaçou especulações em torno de privatizações de órgãos públicos, como o Banrisul, e enfatizou que conduzirá o Estado de maneira séria e responsável, ouvindo a população. Ao abordar o tema educação, afirmou que o ensino deve ser tratado como “um ativo da sociedade” e que é possível criar condições para qualificar o setor. “E isso pode, sim, ser feito com entendimento, e não em conflito”, sustentou. Mais adiante, retomou o assunto e disse que é necessário também valorizar o servidor. “Sem servidores mobilizados, preparados e dedicados, não conseguiremos colocar a educação no patamar que ela deve estar. Temos que ter, por exemplo, professores bem valorizados e com curso preparatório para dirigir escolas”, frisou.
DROGADIÇÃO E SAÚDE - Em outra intervenção, sobre drogadição e tratamento, Sartori afirmou que é preciso fortalecer programas de educação e prevenção, em conjunto com os municípios, e apoiar as redes que já existem para recuperar dependentes – especialmente os jovens. Salientou ainda o voluntariado de pessoas e entidades religiosas, que contribuem para o enfrentamento desse grave problema e das quais o Estado deve se tornar parceiro.
Com relação à saúde, Sartori defendeu a regionalização do atendimento, para possibilitar que os usuários do sistema público tenham assistência eficiente em suas próprias localidades. “Não é possível que um município com gestão plena atenda a toda uma região. O atendimento tem que ser descentralizado”, insistiu.
DÍVIDA - Sobre a renegociação da dívida do Rio Grande do Sul que está para ser feita com o governo federal, o candidato reafirmou que, da maneira como ela será reestruturada, o Estado continuará sendo penalizado e transferindo valores muito altos à União. São recursos, segundo Sartori, que deveriam estar sendo aplicados em melhorias de serviços como saúde, educação e segurança. “Se não houver atitude e posicionamento, essa dívida continuará insustentável”, destacou, acrescentando que o Rio Grande do Sul é sacrificado ainda por não receber compensação do governo federal pela isenção de ICMS em exportações.
Geração de empregos e desenvolvimento igualitário em todo o Estado foram outros temas referidos por Sartori. “O crescimento econômico regional é estratégico, e para isso temos que estimular as vocações produtivas locais, além de agregar novas possibilidades”, disse ele. “É preparando a mão de obra, oferecendo cursos técnicos e investindo em tecnologia que vamos oferecer as condições para que isso aconteça.”
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